O financiamento imobiliário é uma das formas mais utilizadas para aquisição de imóveis no Brasil, porém ainda gera muitas dúvidas entre compradores e investidores. Entender como funciona o processo é essencial para tomar decisões seguras e planejar corretamente o investimento.

1. Valor de entrada

A maioria das instituições financeiras exige um valor de entrada que varia entre 20% e 30% do preço do imóvel. Esse percentual pode mudar dependendo do banco, do tipo de imóvel e do perfil de crédito do comprador.

2. Comprovação de renda

Para liberar o financiamento, os bancos avaliam a renda do solicitante. Em geral, a parcela não pode comprometer mais do que 30% da renda mensal. Análise de crédito, histórico financeiro e score também influenciam a aprovação.

3. Prazo de pagamento

Os financiamentos podem ser parcelados em até 30 ou 35 anos, dependendo da instituição. Quanto maior o prazo, menor a parcela mensal, porém maior o custo total devido aos juros.

4. Taxas e juros

As taxas variam entre bancos e modalidades. As principais são:

  • Sistema de Amortização Constante (SAC)
  • Tabela Price
  • Taxas de juros pós ou pré-fixadas
É importante comparar condições e simular valores antes de assinar o contrato.

5. Custos adicionais

Além das parcelas, o comprador precisa considerar custos como taxa de avaliação do imóvel, tarifas bancárias e seguros obrigatórios (MIP e DFI), exigidos pela maioria das instituições financeiras.

Por que conhecer esses detalhes é importante?

Compreender a dinâmica do financiamento imobiliário permite ao comprador avaliar se o imóvel desejado está dentro do orçamento, escolher o banco com melhores condições e evitar imprevistos ao longo do contrato.